FAESC
13 de junho 2025
Os painéis do Projeto Campo Futuro 2025 tiveram início em maio em Santa Catarina e seguem até o fim de junho. Na terça-feira (10), foi realizado mais um evento, com foco no levantamento dos custos de produção do arroz. A atividade foi conduzida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), com o apoio do Sistema Faesc/Senar e do Sindicato dos Produtores Rurais de Araranguá.
O evento, realizado em formato híbrido (presencial e on-line), reuniu produtores rurais, técnicos da CNA e do Sistema Faesc/Senar, dirigentes sindicais, representantes do Cepea e integrantes das cadeias produtivas ligadas ao arroz.
Representando o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, a assessora jurídica sindical da Faesc, Andreia Barbieri Zanluchi, destacou a importância da iniciativa. “O Campo Futuro oferece dados confiáveis sobre os custos de produção das principais atividades agropecuárias de Santa Catarina e do Brasil. Reforço as palavras do nosso presidente ao afirmar que essas informações são estratégicas para embasar a tomada de decisões com foco na otimização de recursos e na maximização da rentabilidade. Além disso, permitem o desenvolvimento de políticas públicas eficazes para impulsionar o crescimento sustentável do setor.”
De acordo com o assessor técnico da CNA, Tiago dos Santos Pereira, o levantamento realizado em Araranguá apontou que a safra 2024/25 de arroz irrigado foi marcada por boa produtividade, reflexo de investimentos feitos em um período de maior otimismo no setor, impulsionado pelos bons preços da temporada anterior.
“As condições climáticas foram favoráveis ao longo de todo o ciclo, o que permitiu que as lavouras alcançassem médias elevadas, em torno de 175 sacas por hectare. Contudo, o grande desafio para os produtores foi a comercialização da safra. Como a maior parte das vendas ocorre após a colheita, houve uma redução expressiva, de cerca de 33%, no preço médio da saca, que caiu de R$ 113,75 para R$ 75,90. Apesar de os custos operacionais terem permanecido em níveis semelhantes aos da safra anterior, a margem de rentabilidade ficou bastante comprometida”, explicou.
O presidente do Sindicato Rural de Araranguá, Alessandro de Souza, ressaltou a relevância da cultura do arroz para a economia local, especialmente por seu papel na geração de emprego, renda e movimentação econômica. Ele ainda enfatizou que os resultados do Campo Futuro são fundamentais para o planejamento das safras e para a melhoria da gestão das propriedades rurais.
SOBRE O PROJETO CAMPO FUTURO
Lançado em 2007, o Projeto Campo Futuro tem como objetivo unir a capacitação dos produtores rurais à geração de informações estratégicas sobre o setor, o que contribui diretamente para a tomada de decisões mais eficientes no campo.
Em Santa Catarina, a programação de 2025 contempla várias cadeias produtivas (silvicultura, aquicultura, pecuária de leite, grãos, fruticultura e hortaliças) em 14 municípios.
Em todo o país, os painéis do projeto neste ano abrangem 21 estados e 133 municípios, com apoio das federações estaduais, universidades, centros de pesquisa e a participação ativa de produtores, sindicatos, cooperativas, técnicos e especialistas do setor agropecuário.
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